Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU nessa terça-feira (22/09), o presidente Jair Bolsonaro apela às autoridades internacionais que atentem à liberdade religiosa e combatam à “cristofobia”
A Portas Abertas, organização internacional que há 65 anos atua na luta pela liberdade religiosa e apoio aos cristãos perseguidos, entende que os olhos do mundo estão direcionados para a questões de intolerância e perseguição religiosa a cristãos em mais de 70 países.
A intolerância religiosa, o extremismo religioso e a violência contra cristãos acontecem diariamente e afeta a mais de 260 milhões de cristãos no mundo.
Para o Secretário-geral da Portas Abertas Brasil, Marco Cruz, suscitar esse tema diante de autoridades mundiais em uma Assembleia da ONU apenas destaca a urgência em se tratar este assunto como prioridade em comunidades que se preocupam com as liberdades humanas e com ações humanitárias emergentes.
“Em diversos países do Oriente Médio a perseguição aos cristãos acontece constante e sistematicamente. Esperamos que o assunto levantado diante de tantas nações possa trazer o foco de ações efetivas para manutenção e garantia de liberdades para todos (principalmente a cristãos) nesses países e que os acordos de paz travados ente eles possam também se atentar à causa do cristão perseguido nesses países e nos mais de 70 em que a perseguição a cristãos acontece diariamente”, afirma Cruz.
Entre os países citados por Bolsonaro em acordos de paz no Oriente Médio, estão os Emirados Árabes Unidos, que configura em 47º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2020, e o Bahrein que está em 59º lugar na Lista de Países em Observação. A Lista Mundial da Perseguição classifica os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo e mais 23 países também perseguem cristãos, em nível mais baixo que os demais.
BLOG DO ANDRÉ OLIVEIRA – INFORMAÇÃO COM CREDIBILIDADE | FONTE: ONG PORTAS ABERTAS