Na decisão que proibiu a TV Globo de divulgar documentos da investigação sobre o esquema de rachadinha no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro, a juíza Cristina Serra Feijó, da 33ª Vara Cível do Rio de Janeiro, afirmou que a imprensa “esbarra nos limites da ofensa a direito personalíssimo”.
“A exposição indevida de documento sigiloso ou a divulgação de informação protegida por sigilo pode vir a comprometer a higidez da investigação”, afirmou, conforme o site O Antagonista.
“Some-se a isto que o requerente [Flávio Bolsonaro] ocupa relevante cargo político e as constantes reportagens, sem qualquer dúvida, podem ter o poder de afetar sua imagem de homem público e, por via transversa, comprometer sua atuação em prol do Estado que o elegeu senador”, destaca Cristina Feijó.
O Antagonista salienta: “É justamente por ser um homem público que todos os documentos referentes à investigação devem ser públicos”.
BLOG DO ANDRÉ OLIVEIRA | INFORMAÇÃO COM CREDIBILIDADE!