O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Mateus (Sindserv) ingressou com mandado de segurança contra a Prefeitura para a reintegração do tíquete-alimentação ao funcionalismo.
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O corte do tíquete-alimentação dos servidores foi a única medida de economia tomada pela Prefeitura de São Mateus para reduzir gastos – justamente sacrificando os servidores. Não houve redução nos valores dos salários cargos mais altos e somente alguns comissionados foram dispensados, o que não gerou impacto de economia.
O beneficio foi suspenso por meio de decreto do prefeito Amadeu Boroto e gerou reações dos servidores, que deflagraram greve esta semana diante da impossibilidade de retorno do benefício.
A entidade fez um mandado de segurança com pedido de liminar em nome de alguns servidores, com pedido de extensão para os demais trabalhadores. A liminar foi concedida, mas a juíza que proferiu a sentença não estendeu para todos alegando que seria necessária procuração de cada interessado.
Por isso, o Sindiserv orienta que os servidores se encaminhem à sede da entidade para ingressar na ação substitutiva até a próxima segunda-feira (7/12) para a elaboração das procurações. É necessário levar os originais do documento de identidade, CPF, comprovante de residência e o último contracheque.
Na próxima segunda-feira haverá uma nova assembleia para a avaliação da greve, te teve início na última segunda-feira (30).
PROFESSORES
No primeiro dia de paralisações, os servidores realizaram uma assembleia para definir as ações da semana. Durante o encontro, os professores discutiram sobre o e-mail enviado pela Secretaria Municipal de Educação solicitando que os diretores informassem as horas trabalhadas pelos professores durante a “operação tartaruga”. Os servidores entenderam a atitude como tentativa de coação e deliberaram que, caso haja corte das horas, não haverá reposição.
O corte do tíquete-alimentação dos servidores foi a única medida de economia tomada pela Prefeitura de São Mateus para reduzir gastos – justamente sacrificando os servidores. Não houve redução nos valores dos salários cargos mais altos e somente alguns comissionados foram dispensados, o que não gerou impacto de economia.
Os trabalhadores não abrem mão do tíquete e negociam a redução do valor, desde que haja o retorno do pagamento integral em abril ou maio de 2016 e sejam pagos os retroativos, o que também foi negado pelo prefeito Amadeu.
(Com informações de Século Diário)