Como (tentar) ganhar uma eleição sem fazer força e enganando o cidadão

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*POR MANOEL CARLOS “ARANHA”*

Uma imagem, um vídeo e cinco recortes de propaganda oficial foram suficientes e são a prova cabal da justificativa do título do presente texto.

Quase 3 anos e meio de uma administração desastrosa, festeira, clientelista, promíscua nas relações com os eleitores, para nas vésperas da eleição fazer uma série de “remendos” como se fossem obras de verdade em benefício da população.

Imagina você mora de aluguel numa casa grande, com quintal, área de lazer, 4 quartos , e demais de pendências. Sua família tem 7 pessoas porém, nenhuma limpeza, faxina semanal, quinzenal, são feitas de forma adequada, manutenção, reparo, nem se fala. Aí você precisa entregar a casa.

Reza o contrato que você deve entregá-la como recebeu. Daí você chama uma faxineira e faz uma “limpeza” de “meia sola”. Como estará a casa ao final desses 3 anos e meio? Qualquer semelhança não é mera coincidência, não?

O prefeito [de São Mateus] está fazendo exatamente isso. Pior: enganando, embromando e blefando com os cidadãos com o propósito simples e único de se manter no poder.

Triste é saber que muitos eleitores caem nesse conto do “vigário” (com todo o respeito aos mesmos), pois o que os olhos veem é o que o coração sente. Posto que o que vale para muitas pessoas é a memória recente, ou seja, o que viu há tempos atrás já está esquecido.

Essa é a principal razão para esse “enxame de limpeza” que está acontecendo na cidade. Maquiando a “noiva” para ela não deixar o “noivo” no pé do altar (apesar de que nunca vi os pés de um altar, rsrsrs).

Espero que os eleitores, principalmente, não caiam no conto do “vigário”. Que com a covid possam ter aprendido que muito coisa já mudou e muita coisa precisa mudar. Uma delas é essa velha forma clientelista, fisiológica, promíscua de fazer política.

As cestas básicas, os materiais para as creches e escolas, a limpeza da casa a conservação e manutenção de estradas e ruas, seja na zona urbana ou rural, não podem virar obras eleitoreiras, não. Não podem ser moeda de trocas, não. São manutenções rotineiras ao longo de 4 anos.

A foto das cestas básicas está até bonita. Será que chegarão a todos os destinatários sem problemas? Que São Mateus fique de olho! rsrsrs

A cidade tem bons nomes que precisam ser testados. Obviamente que não se inclua no processo a reeleição, caciques e coronéis da política executiva ou legislativa com, ou sem mandato.

Todos sabem que o novo causa um certo medo, receio. Só que São Mateus está no limite para se inviabilizar como cidade pujante, que busca ser uma das mais importantes do Estado, pela sua história econômica, cultural.

É preciso ir para o tudo ou nada. Aposte no novo sem medo. Os que estão aí (vereadores também, dos atuais, salvam 3, 4), e os que querem voltar já tiveram chances e nada fizeram. Somente deixaram a desejar. Praticaram o atraso e o retrocesso.

Se o mundo não vai ser o mesmo pós-covid, você terá que se reinventar, se adaptar aos novos tempos. Por que não mudar começando por eliminar o entulho político que aí está?

Que São Mateus tenha pena de São Mateus!

Simples assim!

*Manoel Carlos “Aranha” é professor aposentado do Ceunes/Ufes | Texto escrito em Guriri-SM-ES, 04/08/20 | Publicado originalmente nas redes sociais

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