Nelson Barbosa assume Ministério da Fazenda no lugar de Joaquim Levy

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O ministro do Planejamento Nelson Barbosa vai assumir o Ministério da Fazenda no lugar de Joaquim Levy. O anúncio oficial foi feito nesta sexta-feira (18). O nome de Barbosa já vinha sendo especulado há alguns dias. 


Joaquim Levy já vinha dando sinais de que estaria deixando o Ministério da Fazenda. Na manhã desta sexta-feira, ele se reuniu com jornalistas e adotou um discurso no qual admitia que já vinha tocando no assunto com a Presidente Dilma Rousseff. 

Levy afirmou que quaisquer mudanças na equipe econômica dependeriam de o governo definir quais são suas prioridades. 


Joaquim Levy (E) deixa o Ministério da Fazenda, que será ocupado por Nelson Barbosa (D)

Com a ida de Barbosa para a Fazenda, quem assumirá a pasta do Planejamento Valdir Simão, atual ministro da Controladoria-Geral da União. Simão é auditor da Receita Federal, mas nos últimos anos ocupou cargos de destaque no Governo Federal, como a secretaria-executiva da Casa Civil e do Ministério do Turismo.

LEVY
Evitando confirmar se estaria de saída da pasta, Joaquim Levy disse a jornalistas nesta manhã não querer criar constrangimentos para a presidente Dilma Rousseff. “O ano fiscal se encerrou. Isso abre tantas alternativas. Meu objetivo não é criar nenhum tipo de constrangimento ao governo. Temos de ter clareza [sobre] qual é a prioridade nas diversas demandas do governo e da presidente. Qualquer mudança vai depender disso”, declarou.

Nesta semana, o Congresso Nacional reduziu a meta de superávit primário em 2016 de 0,7% (R$ 43,8 bilhões) para 0,5% (R$ 30,5 bilhões) do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016. O ministro defendia enfaticamente a meta inicial, mas o governo conseguiu reduzir o valor para evitar o corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família para o próximo ano.

Inicialmente, o governo tentou incluir um mecanismo para abater investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e gastos com epidemias e desastres naturais, mas um acordo de líderes na Comissão Mista de Orçamento (CMO) derrubou o dispositivo, que permitiria que o esforço fiscal fosse zerado no próximo ano.

(Com informações de Uol e JB)

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