Fazendeiro é morto após discussão na saída de festa em São Mateus

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O produtor rural estava saindo com o carro de um bar quando bateu em uma motocicleta

Um produtor rural foi morto no final da noite de sábado (15), na zona rural de São Mateus. O fazendeiro Jovelino José Rigoni foi atingido por dois tiros, um na testa e um na região abdominal, por volta das 23h. De acordo com testemunhas, a vítima estava em uma festa de forró, em um bar na localidade de Córrego Grande.

O dono do bar, que preferiu não se identificar, disse que o fazendeiro estava saindo com o carro, quando bateu em uma motocicleta. Dois rapazes foram tirar satisfações e a discussão começou. Um deles sacou uma arma e atirou três vezes contra Rigoni. Dois tiros atingiram a vítima. 
Em seguida, os criminosos fugiram do local. Apesar da versão, moradores acreditam que o crime tenha sido cometido por um ex-funcionário do fazendeiro. No Boletim de Atendimento do Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), consta que, devido à gravidade dos ferimentos, populares acionaram a polícia, e resolveram fazer o transporte da vítima, já que o local é afastado da região central de São Mateus.
Na altura do Km 25 da BR-381, as pessoas que ajudaram no socorro se depararam com uma viatura da Polícia Militar, que parou para fazer o atendimento e deslocou a vítima até o Hospital Roberto Silvares. Ainda segundo o Boletim de Atendimento, Jovelino morreu a caminho do hospital, dentro da viatura. 
Os militares que atenderam a ocorrência relataram que, quando chegaram à unidade hospitalar, o médico plantonista recusou-se a receber o corpo da vítima, alegando que Jovelino já havia chegado sem vida ao local. Cerca de uma hora depois, uma equipe o Serviço Médico Legal (SML) de São Mateus recolheu o corpo do fazendeiro.
PRISÃO
Durante a tarde deste domingo (16), uma equipe da Delegacia de Crimes Contra a Vida de São Mateus efetuou a prisão de um dos suspeitos pela morte de Jovelino Rigoni e apreendeu uma arma de fogo. Everton Siqueira de Souza foi localizado na casa da mãe, em Nova Venécia, onde estava escondido.

Segundo a polícia, Everton tem várias passagens por furto e roubo. Durante a abordagem, o suspeito negou ter atirado, e jogou a culpa no colega, identificado apenas como Anderson, conhecido como “Andinho”. Não há informações sobre a possível motivação do crime e se os suspeitos já teriam, de fato, prestado serviços em alguma propriedade da vítima.
(Fonte: Gazeta Online)

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